Bush promete não abandonar o Líbano

O presidente dos Estados Unidos da América, George W. Bush, garantiu que irá apoiar o movimento de independência do Líbano das intromissões do Irão e da Síria.

Após a morte do líder da facção anti-Síria, Pierre Gemayel, George Bush falou com o primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, prometendo o apoio americano ao Líbano.

Gemayel foi assassinado em pleno dia, dentro do seu carro, e na área de predominância católica da cidade de Beirute. Foi o quinto político libanês anti-Síria a ser assassinado em dois anos.

A atravessar um complicado momento momento político, o povo libanês acorreu em massa ao funeral de Gemayel. Muitos são os libaneses que acreditam que a Síria está envolvida no assassínio do político.

De acordo com informações da BBC, Bush terá ligado a Siniora e reiterado o “compromisso sólido assumido pelos Estados Unidos no processo de auxílio ao Líbano e ao seu povo na construção de um sistema democrático e independente da intromissão do Irão e da Síria”.

Bush ainda não acusou publicamente o Irão e a Síria da morte de Gemayel, mas pediu uma investigação que pudesse “identificar as pessoas e as forças” por detrás do assassinato.

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Gordon Johndroe, assinalou ainda que “a violência e a inquietação no Líbano não irão impedir a comunidade internacional de estabelecer um tribunal especial para o Líbano”.

Estas considerações vêm na sequência de um plano, aprovado na terça-feira pelo Conselho de Segurança da ONU, para a criação de um tribunal internacional para julgar os suspeitos da morte do ex-primeiro-ministro libanês, Rafik Harjri.

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