Erasmus recebem mais 30 por cento a partir de 2007

Comissão Europeia quer duplicar número de aderentes

O começo das celebrações dos 20 anos do programa Erasmus ficou marcado, quinta-feira, pela enfatização da sua importância pela Comissão Europeia. Satisfeita com o passado, a organização presidida por Durão Barroso quer aumentar o número de aderentes, para o que procederá a um incremento de 30 por cento nas bolsas Erasmus.

Iniciadas quinta-feira, as comemorações relativas aos 20 anos do programa universitário Erasmus serviram de mote para a reiteração, por parte da Comissão Europeia, da aposta cada vez mais forte naquele que é, nas palavras de Durão Barroso, "um sucesso europeu único". Para o presidente do organismo, Erasmus é "um excelente exemplo do que uma acção europeia coordenada no campo da educação pode fazer".

O programa Erasmus terá no período 2007-2013 um orçamento três vezes superior ao dos últimos seis anos, o que, no parecer do comissário europeu para a Educação e Cultura, Jan Figel, permitirá um aumento de 30 por cento na bolsa atribuída a cada estudante. Assim, o valor mínimo hoje concedido de 140 euros mensais passará para cerca de 200 euros.

Medida de sucesso, o programa Erasmus, que consiste na transferência, durante tempo determinado, de alunos de um para outro de entre 45 países do 'Velho Continente', perseguirá agora, segundo a Comissão Europeia, um objectivo ambicioso: o de duplicar em seis anos o número de aderentes nos últimos vinte.

Tendo sido um dos principais motivos para a criação do Processo de Bolonha, o programa tem vindo a crescer significativamente em número de estudantes, englobando um por cento da população universitária europeia. Em Portugal aderiram mais 25 por cento de alunos nos últimos seis anos do que nos treze anos anteriores de vigência do programa.

Foto: Blekinge Tekniska Högskola (bth.se)

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